A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), deflagrou nesta quarta (20) a Operação "Falso Anúncio", voltada ao cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão (MBAs), expedidos pela Justiça Criminal do DF.
A ação tem como objetivo desarticular grupo criminoso suspeito de atuar de forma organizada na prática de crimes de extorsão por meios digitais, com foco em vítimas localizadas no Distrito Federal e em outras unidades federativas.
A investigação teve início em fevereiro de 2025, após a vítima, um homem de 31 anos de idade, ter acessado um site de acompanhantes e ter sido extorquido pelo bando.
Na ocasião, após conversar com uma suposta garota de programa que se apresentava como disponível para os serviços, combinaram o programa pelo valor de R$ 100,00 (cem reais) em um hotel situado em Taguatinga. Ao chegar ao local, o homem foi orientado a realizar o depósito do valor combinado, o que fez imediatamente por meio de transferência via PIX.
Logo após o pagamento, foi surpreendido com uma nova exigência: a suposta acompanhante afirmou que seria necessário um pagamento adicional de R$ 100,00 (cem reais) para que o quarto fosse liberado. Diante disso, a vítima passou a desconfiar do esquema e informou que desistiria do encontro.
Foi então que começou a receber mensagens ameaçadoras por WhatsApp, por um homem que se identificou como integrante do Primeiro Comando e afirmou ser o "cafetão" da garota de programa. Ele exigiu o pagamento de mais R$ 500,00 (quinhentos reais), sob a alegação de que a vítima havia atrapalhado a agenda da garota, a qual teria desmarcado outros compromissos e causado prejuízo.
As ameaças eram diretas e graves: o criminoso afirmou que mataria a vítima caso o valor não fosse pago. Para agravar o medo, os criminosos enviaram fotos da família da vítima e de um de seus veículos, imagens que estavam publicadas em seu perfil no Instagram, demonstrando ter feito um rastreamento detalhado de suas redes sociais.
Diante do temor por sua integridade física e a de seus familiares, a vítima realizou o depósito de R$ 500,00, totalizando R$ 600,00 (seiscentos reais) pagos aos criminosos.
Após o segundo pagamento, os suspeitos não cessaram as exigências. Passaram a cobrar mais R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), alegando que só assim "colocariam uma pedra em cima do assunto". Diante da impossibilidade e do risco crescente, a vítima recusou-se a pagar o novo valor e, imediatamente, se dirigiu à Delegacia de Polícia para registrar o boletim de ocorrência e relatar todo o ocorrido.
Estrutura criminosa e divisão de tarefas
A análise de dados bancários, telefônicos e cadastrais revelou a existência de uma associação criminosa estruturada, com divisão clara de tarefas entre os envolvidos. Os cinco investigados, sendo três homens e duas mulheres, têm idades entre 21 e 27 anos, e são naturais do município de Montes Claros/MG, onde todos os endereços investigados estão localizados.
A investigação identificou as seguintes funções dentro do grupo:
- Uma mulher (23 anos): responsável pela criação dos anúncios falsos, interlocução direta com as vítimas e envio de mensagens ameaçadoras. Utilizava números de telefone e e-mails falsos, operando a partir de aparelhos celulares com múltiplos chips.
- Um homem (27 anos): atuava como operador das contas bancárias e recebedor dos valores ilícitos via PIX, coordenando o fluxo financeiro do esquema.
- Um homem (21 anos): responsável por alterar os números de telefone nos anúncios logo após a consumação dos golpes, com o objetivo de dificultar o rastreamento pelas autoridades.
- Duas pessoas (21 e 23 anos): atuavam como "laranjas" ou "conteiros", fornecendo dados bancários e chaves PIX para receber os valores extorquidos, caracterizando indícios de lavagem de dinheiro.
Os criminosos utilizavam técnicas avançadas de ocultação digital, como a troca frequente de números de telefone, o uso de múltiplos chips e e-mails falsos, além de contas bancárias em nomes de terceiros. Um dos números usados nas ameaças chegou a ser cancelado dias antes do crime e reativado em nome de uma empresa, evidenciando tentativa deliberada de ocultar a autoria.
Atuação nacional e reiteração criminosa
A investigação revelou que o grupo atua de forma reiterada e em âmbito nacional. Além do caso em apuração, foram identificadas outras três ocorrências no Distrito Federal com a mesma metodologia criminosa, envolvendo extorsão, ameaça e uso de anúncios falsos. Anúncios idênticos foram localizados em outros sites de acompanhantes, todos vinculados aos mesmos e-mails e estrutura de pagamento.
Ações deflagradas
A operação ocorre simultaneamente nos cinco endereços identificados em Montes Claros/MG, com o objetivo de prender os integrantes do grupo criminoso e preservar provas digitais e materiais que possam comprovar a atuação criminosa e ampliar o raio de investigação.
Além da prisão temporária dos suspeitos, os mandados de busca e apreensão visam a apreensão de celulares, computadores, documentos, mídias digitais, chaves PIX e eventuais valores em espécie, elementos essenciais para a continuidade das investigações e identificação de novas vítimas.
Nome da Operação: "Falso Anúncio"
O nome "Falso Anúncio" foi escolhido para refletir com clareza e objetividade o modus operandi central do grupo criminoso: a criação de anúncios fraudulentos em sites de acompanhantes, com o intuito de atrair vítimas para um esquema de extorsão virtual. A denominação destaca o artifício inicial do golpe — o anúncio falso — que serve como isca para aplicar o crime de estelionato seguido de ameaças e cobrança de valores não combinados.
Assessoria de Comunicação – PCDF
PCDF, excelência na investigação
Nesta segunda-feira (18), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª DP, deflagrou a Operação Stolen Boat 2. A ação teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em furtos de embarcações e reboques automotivos. Os agentes cumpriram cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão no Setor Habitacional Sol Nascente e em Águas Lindas-GO. Um investigado ainda encontra-se foragido.
A investigação revelou a existência de uma organização criminosa estruturada, formada por ao menos seis integrantes, que agiam de maneira coordenada e reiterada, principalmente durante a madrugada, quando subtraíam barcos e carretinhas em diferentes regiões do Distrito Federal. Os bens eram levados para um esconderijo no Setor Habitacional Sol Nascente e, suspeita-se que, em seguida, eram transportados para Águas Lindas-GO, onde tinham seus sinais identificadores adulterados para posterior revenda.
Entre os presos está um homem de 36 anos, apontado como o principal articulador da quadrilha. Ele já havia sido alvo da primeira operação Stolen Boat, deflagrada em 2022, quando foi condenado por furtar lanchas e reboques automotivos em Vicente Pires. O envolvido já possuía passagens por receptação e por armazenar produtos ilícitos na residência e em um lava-jato de sua propriedade.
Outro indivíduo, de 37 anos, foi preso em flagrante com reboque com numeração suprimida em Águas Lindas. Uma mulher, companheira do indivíduo detido, foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. De acordo com as investigações, ela é proprietária de um dos veículos usados nos furtos.
Os policiais também prenderam em flagrante um homem, 57, que estava na posse de objeto roubado. Foram apreendidos dois reboques em Águas Lindas e uma arma de fogo. Nas diligências, os policiais tinham como objetivo localizar reboques e embarcações furtadas, um veículo utilizado nos crimes, documentos relacionados ao comércio ilegal, entre outros objetos.
De acordo com a investigação, os envolvidos se organizavam com divisão de funções. Havia executores dos furtos (responsáveis por esconder os bens) e receptadores que faziam a adulteração antes da revenda. O grupo responderá pelos crimes de furto qualificado em período noturno (pena de até 8 anos de reclusão) e organização criminosa (pena de até 8 anos de reclusão, podendo aumentar conforme a função de cada integrante).
O receptador irá responder pelo crime de receptação qualificada e organização criminosa (somadas as penas podem alcançar os 16 anos de prisão).
A PCDF reforça que a colaboração da sociedade é essencial para o avanço das investigações. Qualquer informação sobre a sobre a localização de bens furtados e funcionamento da organização criminosa pode ser fornecida por meio do disque denuncia (197).
Assessoria de Comunicação – PCDF
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do DF, por meio da 15ª Delegacia de Polícia Civil deflagrou, na manhã dessa quarta-feira (13), a Operação Kleptes, visando o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão contra envolvidos em crimes de roubo, constrangimento ilegal, furto qualificado, tentativa de furto qualificado e corrupção de menores, ocorridos em Ceilândia.
As investigações tiveram início após o registro de ocorrência de um roubo, ocorrido no dia 5 de julho deste ano, por volta das 21h, na QNM 9, Conjunto A, ao lado de um bar da localidade.
Segundo apurado, dois criminosos, ambos em bicicletas, abordaram um adolescente, de 17 anos, exigiram que ele se ajoelhasse e, sob grave ameaça exercida com o emprego de uma arma branca (faca), subtraíram sua mochila com seus materiais escolares, casaco, celular e cartão bancário. Em seguida, exigiram que a vítima inserisse a senha de desbloqueio do aparelho e fugiram do local.
Minutos depois, realizaram duas compras utilizando o cartão bancário do jovem, além de três transferências, via Pix, com o telefone da vítima, das quais apenas uma foi validada, no valor de R$ 1 mil.
A análise das transações bancárias e das imagens de câmeras de segurança, obtidas no comércio onde eles realizaram uma das compras fraudulentas, permitiu identificar os executores do roubo — um jovem, de 18 anos, preso preventivamente na ação de ontem e seu comparsa, um adolescente, além de beneficiários das transações e do proprietário do comércio que auxiliou na movimentação dos valores ilícitos.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos no Setor Habitacional Sol Nascente, incluindo a residência do acusado do roubo; de dois beneficiários das transações bancárias, ambos de 18 anos, e do proprietário da mercearia, de 38 anos, utilizada para simulação de compras e conversão do dinheiro subtraído pelo criminoso.
Com base nas imagens de circuito de segurança, foi possível ver os autores passando o cartão da vítima no estabelecimento e pegando dinheiro, em espécie, em seguida, e houve apenas a simulação de uma compra e venda de mercadorias.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido contra o executor identificado como maior de idade, que foi recolhido à carceragem da PCDF, onde permanece à disposição da Justiça.
O seu comparsa adolescente será responsabilizado por ato infracional análogo aos crimes praticados, e a investigação referente a ele foi encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA 2.
Crimes imputados e penas previstas
O nome da operação faz referência à palavra grega “Kleptes”, que significa ladrão.
Assessoria de Comunicação – PCDF
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª DP, deflagrou na manhã de quarta-feira (6) a Operação Tíngdiàn. A ação resultou na resultou na prisão em flagrante de um homem de 33 anos, gerente de uma choperia, localizada em Ceilândia Norte.
A ação teve início após denúncias da concessionária de energia, que constatou irregularidades no consumo elétrico do estabelecimento. Em dezembro de 2024, durante fiscalização de rotina, foi detectada a adulteração do medidor de energia, que apresentava valores muito abaixo da média real de consumo: cerca de R$ 3 mil, quando o valor estimado girava em torno de R$ 15 mil. Após a substituição do medidor, o proprietário, 55, solicitou o desligamento da unidade consumidora, o que normalmente ocorre em casos de mudança de local ou encerramento das atividades.
Na última segunda-feira (5), nova vistoria apontou que, mesmo com o desligamento formal, o estabelecimento continuava utilizando energia elétrica sem qualquer vínculo regular, o que impossibilitava a cobrança do consumo. Após contato com o proprietário, foi acordado que ele apresentaria documentos para regularização no dia seguinte, o que não ocorreu. Diante disso, a Neoenergia, na presença do gerente do estabelecimento comercial, realizou o corte físico da energia e a retirada do medidor.
Apenas uma hora após o corte, os técnicos constataram que o restaurante havia voltado a funcionar normalmente. Diante da constatação, uma operação conjunta com a equipe policial da 15ª DP foi organizada para o dia seguinte. Na manhã de quarta-feira, policiais civis e técnicos da concessionária compareceram ao local e identificaram uma ligação irregular (gato) diretamente entre a rede elétrica e o ramal de entrada do imóvel.
O proprietário do restaurante não estava no local, mas o gerente acompanhou a inspeção e admitiu que a ligação clandestina fora determinada pelo proprietário, ainda no dia anterior. O gerente foi preso em flagrante pelo crime de furto de energia qualificado e conduzido à delegacia para a adoção das medidas legais cabíveis. O proprietário não foi localizado, mas foi formalmente indiciado e irá responder pelo mesmo crime.O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 112 mil considerando o consumo não faturado ao longo de oito meses.
Consta contra o proprietário do estabelecimento outra investigação de furto de energia relacionada a um restaurante situado em Vicente Pires. A apuração investigação esta a cargo da 38ª DP. Após a formalização dos procedimentos legais, o gerente foi encaminhado à carceragem da PCDF. A pena prevista pelo crime de furto qualificado de energia é de 2 a 8 anos de prisão e multa
A operação foi batizada de Tíngdiàn (tradução livre do termo “Blackout” em chinês), em alusão ao corte da energia elétrica diante do furto e à tentativa frustrada dos responsáveis de manterem o estabelecimento funcionando por meio de ligações clandestinas.
Assessoria de Comunicação/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), deflagrou na tarde desta segunda-feira (28) nova fase da Operação Mau Negócio, com objetivo de reprimir a comercialização de produtos de origem criminosa no Shopping Popular de Ceilândia.
A ação contou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em três bancas que comercializam telefones celulares, e dois mandados de busca domiciliar, sendo um na Estrutural e outro no Sol Nascente.
Na primeira banca, foram apreendidos três celulares com registro de furto. Também foram apreendidos 55 aparelhos iPhone expostos no mostruário, cuja origem lícita não foi comprovada. A ausência de documentação fiscal ou comprovação de compra legítima indica a possibilidade de que esses aparelhos sejam produtos de crime, como furto, roubo ou estelionato. Também foram encontrados aparelhos celulares importados ainda lacrados em caixas originais, além de diversos perfumes e eletrônicos importados sem comprovação de regularização aduaneira,
Na segunda banca, foram localizados dois celulares furtados. Na terceira, nada de ilícito foi identificado.
Durante a investigação, apurou-se que alguns telefones que foram furtados em grandes eventos realizados no Plano Piloto estavam sendo comercializados no Shopping Popular. Por tal motivo, suspeita-de que alguns dos aparelhos apreendidos que não tiveram a origem lícita comprovada possam ser produtos de furtos cometidos em grandes eventos realizados neste fim de semana, entre os quais o Na Praia Festival e o Capital Moto Week.
Nas buscas residenciais, foram localizados celulares suspeitos e máquinas de cartão na residência da Estrutural, e um dispositivo de choque elétrico (taser) no Sol Nascente. Tais bens também foram apreendidos
Três pessoas foram presas em flagrante: dois pelos crimes de associação criminosa (1 a 3 anos de prisão ), receptação qualificada (3 a 8 anos de prisão) e descaminho (1 a 4 anos de prisão ). O terceiro, por receptação qualificada.
O proprietário de uma das lojas, embora não tenha sido localizado, foi formalmente indiciado pelos mesmos crimes praticados por seus funcionários – o dois primeiros presos.
Todos os autuados foram encaminhados à carceragem da PCDF, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Assessoria de Comunicação/DGPC
PCDF, excelência na investigação!
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª DP, deflagrou, nesta quarta-feira (25), a Operação Raubtier (predador, em alemão). A ação teve como objetivo cumprir um mandado de busca e apreensão expedido em desfavor de um homem, de 32 anos de idade, investigado pela prática de um crime de roubo, cometido no dia 22 de abril de 2025, por volta do meio-dia, na EQNM 08, de Ceilândia.
Durante a investigação realizada pela 15ª DP foi identificado o veículo utilizado na ação e fora apurado que era esse homem, de 32 anos, quem o conduzia durante o roubo. A busca foi cumprida na residência do investigado na manhã desta quarta-feira, com o objetivo de localizar o celular roubado e reunir outros elementos de prova.
O mandado de prisão temporária contra ele foi cumprido na noite anterior à operação (24/06), com a prisão do autor durante uma abordagem de rotina realizada pela Polícia Militar do Distrito Federal. O investigado foi indiciado pelo crime de roubo circunstanciado, cuja pena pode alcançar os 15 anos de prisão. Após a formalização de sua prisão, foi ele recolhido à carceragem da DCCP.
A prisão temporária do autor tem o prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período em caso de necessidade da investigação ou ser convertida em prisão preventiva, caso presentes os requisitos autorizadores (garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal)
O nome da operação remete ao modo como os criminosos agiram: como predadores oportunistas, que se aproveitaram da distração e vulnerabilidade da vítima — uma mulher que estava ao telefone, acompanhada de sua filha pequena — para abordá-la de forma rápida e direta e subtraírem o seu celular.
As investigações continuam, com foco na identificação e prisão do segundo autor do crime, que também participou diretamente da abordagem à vítima.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª DP, deflagrou nesta quarta-feira (18) a Operação Lefkó. A ação teve o objetivo de desarticular ponto de tráfico de drogas na região da QNN 3, em Ceilândia.
Durante o cumprimento de mandado de busca domiciliar, os policiais localizaram na residência da investigada, de 21 anos, diversas porções de cocaína embaladas para venda, além de dinheiro fracionado e embalagens ziplock, comumente usadas no preparo da droga para comercialização. A investigação revelou que a traficância era feita inclusive por meio de pagamentos via PIX, o que demonstra a sofisticação e adaptação do comércio ilícito.
De acordo com a delegacia, a suspeita atuava no tráfico desde, pelo menos, fevereiro deste ano, quando foi registrada uma primeira ocorrência no imóvel. Naquela ocasião, sua mãe e seu irmão foram presos em flagrante, após a apreensão de drogas e dinheiro no mesmo endereço. Mesmo com as prisões, a mulher deu continuidade à atividade criminosa, mantendo o ponto de venda ativo.
Em uma segunda ocorrência, registrada apenas seis dias após o primeiro flagrante, um usuário foi detido com cocaína e declarou ter adquirido o entorpecente da investigada, mediante pagamento via PIX. Desde então, a equipe de investigação intensificou o monitoramento e reuniu os elementos que embasaram os pedidos de busca e a prisão.
Diante das evidências, ela foi conduzida para a 15ª DP, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, cuja pena pode chegar a 15 anos de prisão. Após as providências legais, a envolvida foi recolhida ao cárcere da PCDF.
A operação foi batizada de Lefkó— palavra grega que significa “branco” — em referência à cocaína, droga de cor branca que era sistematicamente comercializada no local.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), deflagrou na tarde da última quinta-feira (12) a Operação “Berço do Tráfico”, que resultou na prisão em flagrante de um homem de 32 anos, pelo crime de tráfico de substância entorpecente, previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.
A ação foi conduzida pelos policiais da unidade, durante diligências de inteligência no Setor M, EQNM 1/3, localidade conhecida pelo intenso comércio de entorpecentes. No local, os agentes flagraram um homem utilizando um carrinho de bebê com uma criança recém-nascida para disfarçar a atividade ilícita, enquanto realizava sucessivas transações de drogas na via pública, nas imediações de uma quadra esportiva.
Toda a movimentação foi registrada em vídeo pela equipe de investigação. Em uma das imagens, um indivíduo se aproxima do investigado, entrega uma quantia em dinheiro e recebe algo em troca. O comprador foi abordado logo em seguida, sendo encontrado em sua posse três pedras de crack, confirmando o teor da transação flagrada.
Na abordagem direta ao suspeito, os policiais encontraram diversas porções da droga fracionadas e embaladas para venda, a quantia de R$ 131,00 (cento e trinta e um reais) em espécie e um aparelho celular. O homem já possuía antecedentes criminais e tentou se apresentar como usuário de drogas, mas os elementos reunidos no local, associados ao comportamento registrado e às apreensões efetuadas, reforçaram sua atuação como traficante.
A criança que estava com o autuado foi imediatamente entregue aos cuidados da companheira, que acompanhou a abordagem. Os fatos foram formalmente comunicados ao Conselho Tutelar de Ceilândia, para acompanhamento e eventuais providências no âmbito da proteção à infância e juventude.
As substâncias apreendidas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC) para exames preliminares. O autuado foi conduzido à carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), onde permanece à disposição da Justiça. Ele responderá por tráfico de drogas, cuja pena prevista é de 5 a 15 anos de reclusão, além de multa.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) a Operação “Apate 3”, com o objetivo de desarticular grupo criminoso especializado em fraudes bancárias e crimes cibernéticos, praticados especialmente contra idosos em situação de vulnerabilidade social.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas regiões administrativas de Santa Maria e São Sebastião, em endereços ligados a sete investigados, sendo quatro homens e três mulheres, todos moradores dessas localidades. Durante a ação, foram apreendidos celulares e computadores, que serão analisados para aprofundar as investigações.
Modus operandi: como o grupo enganava as vítimas
As investigações revelaram que o grupo se especializou em aliciar idosos em situação de vulnerabilidade, empregando uma abordagem presencial e fraudulenta. Criminosos se dirigiam à casa de idosos, apresentando-se como supostos funcionários do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Já de posse dos dados pessoais do idoso, informavam que ele havia sido contemplado com uma cesta básica.
Durante a abordagem, pediam para tirar fotos do idoso, alegando ser um procedimento para comprovar a entrega do benefício. Dias depois, a vítima era surpreendida com sua conta bancária zerada e diversos empréstimos realizados em seu nome, sem qualquer autorização.
Essas imagens e dados pessoais eram usados pelos criminosos para abrir contas digitais em nome da vítima e contratar empréstimos fraudulentos, cujo valor era rapidamente transferido para contas controladas pelo grupo.
A engenharia financeira do crime
Após o golpe presencial, o grupo utilizava uma estrutura digital sofisticada. A conta original da vítima era invadida e os valores transferidos para uma conta digital aberta em nome da própria vítima, mas sob controle dos criminosos. Em seguida, os valores eram transferidos para diversas outras contas, em etapas e frações, para dificultar o rastreio.
Os investigados utilizavam múltiplas chaves PIX, que eram criadas e excluídas em sequência, dificultando o trabalho investigativo. Os valores eram repassados para terceiros, familiares e contas de empresas, sendo rapidamente sacados, gastos ou novamente pulverizados.
Próximos passos
A investigação, que contou com o apoio de instituições financeiras e autorização judicial para quebra de sigilos bancários e telemáticos, agora avança para a análise dos materiais apreendidos — celulares e computadores — a fim de identificar novos participantes, mentores intelectuais e conexões com outras fraudes semelhantes.
Por que “Apate 3”?
O nome da operação faz referência a Apate, figura da mitologia grega conhecida por ser a personificação do engano, da fraude e do dolo. A escolha do nome reflete o modo de agir dos investigados, que utilizavam artifícios de manipulação e fraude para ludibriar as vítimas e cometer crimes bancários de forma sofisticada. Esta é a terceira fase de operações com foco nesse tipo de conduta delitiva, daí a designação “Apate 3”.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), deflagrou a Operação Terra Tomada para apurar crimes de roubo e extorsão, cujas motivações estariam ligadas a uma suposta disputa por domínio comercial em uma região marcada pela atuação de organizações criminosas.
O crime ocorreu no dia 10 de abril de 2025, entre 15h e 15h40, em um quiosque localizado na EQNM 23/25, Ceilândia Sul. Na ocasião, a vítima, um homem de 35 anos, foi surpreendida por três indivíduos armados, que o amarraram com lacres de nylon, anunciaram o assalto e afirmaram que o local pertencia a uma facção criminosa. Os agressores determinaram que ele deveria abandonar o comércio, sob pena de represálias. A vítima foi então colocada no banco traseiro de seu próprio veículo e levada até uma área de mata nos arredores da BR-070, onde foi abandonada. O veículo e diversos pertences foram subtraídos.
As investigações revelaram que o crime foi premeditado e executado com características típicas de coerção territorial, com o objetivo de forçar o encerramento das atividades comerciais da vítima. O quiosque em questão já havia sido alvo de incêndios criminosos em 2023 e 2024, também sob circunstâncias suspeitas.
Durante a apuração, três denúncias anônimas relataram que o crime teria sido ordenado por um comerciante local de 42 anos, que também seria membro de uma facção criminosa atuante na região. Segundo essas denúncias, o mandante buscava eliminar concorrentes para garantir o monopólio de pontos estratégicos para atividades ilícitas disfarçadas de comércio legal.
Apesar do esforço da equipe de investigação, a vítima demonstrou temor em colaborar com o inquérito, mencionando ameaças contra familiares e amigos. Por isso, as diligências seguiram com base em denúncias anônimas e elementos informais fornecidos por colaboradores.
Mandados cumpridos
A Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em três endereços vinculados ao investigado, todos localizados na região administrativa de Ceilândia. Os alvos incluíram imóveis residenciais e estabelecimentos comerciais que, segundo as investigações, estariam sendo utilizados para ocultar bens subtraídos da vítima e eventualmente operar atividades ligadas à facção criminosa.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas armas brancas (como canivetes, facão e tacos de baseball), aparelhos de telefone celular, porções de drogas e balanças de precisão, reforçando a linha investigativa sobre o envolvimento do suspeito com o crime organizado.
Crimes investigados e penas previstas
O autor está sendo investigado pelos crimes de Roubo majorado, com pena de 4 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 2/3; extorsão circunstanciada, com pena de 4 a 10 anos de reclusão com aumento de 1/3 até ½; e organização criminosa, cuja pena varia de 3 a 8 anos de reclusão, podendo ser aumentada conforme a função exercida na organização.
Origem do nome da operação
A operação recebeu o nome de “terra tomada” em referência por fazer referência à tentativa de domínio forçado de território comercial por parte de membros de uma facção criminosa, mediante violência e ameaças, expulsando a vítima de seu ponto de trabalho.
Em razão dos elementos colhidos durante a apuração, foi o investigado autuado em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, estando sujeito a penas de 5 a 15 anos de prisão.
Após a formalização de sua prisão, foi o autor recolhido à carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da justiça.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação