A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO/DECOR), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram a Operação “Toque De Midaz”, com o objetivo de combater organização criminosa atuante no Distrito Federal voltada para prática do crime de cartel por meio de uma cooperativa médica. O grupo investigado, valendo-se de sua posição dominante no mercado de anestesias do DF, estaria adotando práticas anticompetitivas e condutas ilícitas, como medidas coercitivas para controlar o mercado de serviços de anestesiologia e intimidar profissionais que não se alinham às suas diretrizes. As práticas investigadas ainda incluiriam ameaças de descredenciamento, exclusão da cooperativa e outras formas de coerção aos médicos anestesistas.
As investigações também apontam que os suspeitos integram um grupo criminoso estruturado e estável, o qual vem operando por anos no setor de serviços médicos anestesiológicos do Distrito Federal, por meio de cooperativa. Entre as práticas ilegais restou evidenciado o controle exclusivo de grupos profissionais em hospitais estratégicos do DF, impedindo a entrada de novos profissionais e restringindo a concorrência; a exclusividade na negociação de tabelas de honorários médicos com operadoras de planos de saúde privados, eliminando a livre concorrência e impondo valores abusivos; e restrições à atuação de médicos autônomos mediante ameaças físicas e psicológicas contra anestesiologistas que optassem por atuar de maneira independente. Em meio a esta conduta, foi identificada, supostamente, a formação de cartel, impactando diretamente a concorrência, os consumidores e a qualidade dos serviços médicos, tanto no setor privado quanto na rede pública.
Nessa etapa da investigação, as diligências visam o cumprimento de sete mandados de Busca e Apreensão contra os principais membros da Cooperativa e médicos que praticaram constrangimento ilegal contra outros profissionais que não se alinharam às condutas do grupo dominante. A Operação ainda contou com o apoio da Divisão de Inteligência Policial (DIPO/PCDF). Os alvos poderão responder, a depender de sua participação no esquema, pelo cometimento dos delitos de organização criminosa, formação de cartel, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro.
A Operação foi batizada “Toque de Midaz” em referência ao personagem da mitologia grega “Midas”, conhecido por sua ambição exagerada, muito ganancioso, que possuía muitas riquezas, mas sempre desejava aumentar suas posses, porém nesse caso escrito com a letra “Z” ao final, em alusão ao medicamento Midazolam, utilizado para sedação em procedimentos de anestesia.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR), deflagrou, nesta quinta-feira (12), a segunda fase da Operação Rottura. A ação teve o objetivo de combater a atuação de uma célula do crime organizado dentro do Complexo Penitenciário da Papuda.
A operação culminou no cumprimento de um mandado de prisão temporária de um comparsa do policial penal, suspeito de facilitar a entrada ilegal de objetos e celulares no Complexo Penitenciário da Papuda, e no cumprimento de três mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Planaltina/GO.
A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional. No decorrer das investigações, apurou-se que o agente público, de modo deliberado e mediante o pagamento de vantagem indevida, era responsável por introduzir materiais proibidos nas celas e colaborar com internos, comprometendo a segurança do sistema prisional. As ações indevidas eram intermediadas por indivíduo com posição de liderança junto à facção criminosa brasiliense.
O policial penal foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, porte ilegal de arma de fogo e corrupção passiva. Com o avanço das investigações, os agentes constataram a participação efetiva de outros suspeitos. Na atual fase da Operação, a Polícia Civil visa delinear o papel dos demais comparsas do Policial Penal na prática desses crimes.
A Operação Rottura reforça o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Penal do Distrito Federal em manter a ordem e a segurança no sistema prisional, combatendo de forma incisiva a corrupção e as atividades ilícitas.
Assessoria de Comunicação—Ascom/DGPC
PCDF, excelencia na investigação!
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), com apoio do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Fittizia.
A ação teve como objetivo desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro e fraudes financeiras, operado por uma organização criminosa, que utilizava empresas fictícias para ocultar e movimentar recursos provenientes de atividades ilícitas no Distrito Federal.
Neste ano, um integrante da facção criminosa, alvo da Operação Shot Caller e foragido da Justiça, foi capturado utilizando um documento de identidade falso. A investigação conduzida pela Draco revelou um esquema complexo e estruturado, que incluía a criação de empresas fantasmas, a movimentação de recursos ilícitos, em contas de laranjas, e o uso de identidades falsas.
Na operação desta manhã, foram mobilizados mais de 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, para o cumprimento de 14 mandados de prisão cautelar e 14 mandados de busca e apreensão. As ações judiciais foram em Ceilândia, Taguatinga e Vicente Pires e nos municípios de Padre Bernardo (GO) e na cidade de João Pessoa (PB). Além disso, a Justiça determinou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores em contas bancárias vinculados aos investigados.
A Operação Fittizia é parte da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de enfrentamento às organizações criminosas, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A ação integra esforços da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate ao Crime Organizado (Renorcrim), demonstrando a força de uma atuação articulada entre diferentes órgãos de segurança pública.
Os investigados poderão responder por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, cujas penas somadas podem chegar a 31 anos de prisão.
Atendimento à imprensa nesta quinta-feira (28), das 9h às 10h, no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado – Decor, complexo da PCDF.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), a Operação Dog Head. A ação objetivou o cumprimento de 128 medidas judiciais, sendo 25 mandados de prisão temporária, 51 mandados de busca e apreensão, 27 ordens de sequestros de bens móveis e imóveis e 25 ordens bloqueios de contas bancárias, em desfavor de integrantes de uma organização criminosa responsável por tráfico de drogas interestadual, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e integração em organização criminosa, com atuação no Distrito Federal e ramificações em outras unidades da Federação.
O objetivo central da operação é desarticular uma organização criminosa de alcance nacional, por meio do cumprimento de mandados de prisão temporária contra investigados que operam tanto na venda de drogas no varejo, quanto na comercialização e transporte no atacado, inclusive fornecendo entorpecentes para uma facção criminosa originária do Distrito Federal. Foram também executados mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e em pessoas jurídicas associadas aos membros da organização criminosa, buscando a arrecadação de provas e apreensão de drogas, armas e outros objetos vinculados aos crimes.
No Distrito Federal, as diligências foram realizadas em Brasília e em outras diversas regiões administrativas como Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga Sul, Samambaia, Grande Colorado (Sobradinho), Gama, Setor de Mansões Park Way, Asa Norte, Riacho Fundo, Guará, Riacho Fundo II, Lago Norte, Vicente Pires, Setor Sudoeste, Cruzeiro Velho, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante e Ponte Alta Norte. Em outros estados foram cumpridas ordens judiciais em Goiânia/GO, Senador Canedo/GO, Trindade/GO, Valparaíso/GO, Maceió/AL, Timbau do Sul (Pipa)/RN, Manaus/AM, Tabatinga/AM e Boa Vista/RR.
Em consequência da investigação, voltada principalmente para a apuração do crime de lavagem de dinheiro praticado pelo grupo, foi decretado o sequestro judicial de um imóvel, veículos e valores em inúmeras contas bancárias vinculadas aos investigados, laranjas e empresas fictícias utilizadas no esquema, visando estancar o fluxo financeiro e enfraquecer a estrutura econômica da organização criminosa. Isso porque a investigação revelou um esquema sofisticado de lavagem de capitais, através de empresas de fachada, com a movimentação de R$ 200 milhões destinados à aquisição de drogas e manutenção das operações criminosas.
Na operação, foram empenhados 196 policiais civis do Distrito Federal incluindo agentes de diversas unidades especializadas e 117 policiais das Polícias Civis de Goiás (PCGO), Rio Grande do Norte (PCRN), Amazonas (PCAM), Roraima (PCRR) e Alagoas (PCAL). A ação também contou com a participação de outras entidades operacionais da PCDF, como o Departamento de Polícia Especializada, a Divisão de Operações Especiais e a Divisão de Operações Aéreas, assim como do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A investigação que culminou na Operação Dog Head destaca-se pela sua relevância estratégica na repressão ao crime organizado, com investigações que revelaram a participação de ex-integrantes de uma extinta facção criminosa atuante nos estados da região norte do Brasil em atividades ilícitas complexas, como a movimentação de grandes cargas de drogas e o uso de empresas de fachada para movimentação de recursos financeiros destinados à expansão e fortalecimento da facção.
Esse esforço contínuo da Polícia Civil, que dá seguimento a operações anteriores como a Operação Ambrosia, deflagrada pela Draco em 2023, é essencial para conter o avanço e o estabelecimento do crime organizado na capital federal e em outras regiões. As ações investigativas visam desmantelar as atividades ilícitas com a asfixia financeira da organização e neutralizar membros que desempenham funções-chave, com o propósito de desarticular completamente suas estruturas e operações. Após a conclusão da apuração, as informações serão compartilhadas com as polícias civis das demais unidades da Federação envolvidas.
A operação recebeu o nome Dog Head em referência à região conhecida como Cabeça do Cachorro, localizada no extremo noroeste do Brasil, nas divisas com a Colômbia, Peru e Venezuela, no estado do Amazonas. Essa área é estratégica para o tráfico de drogas, atuando como ponto de passagem e distribuição de entorpecentes adquiridos pelas organizações criminosas. As investigações apontam que a organização criminosa utilizava empresas fictícias na região da Cabeça do Cachorro para movimentar grandes somas de dinheiro, direcionadas à compra de drogas e ao fortalecimento das atividades ilícitas do grupo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e integração em organização criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 41 anos de reclusão.
Resultados da Operação:
51 mandados de busca e apreensão cumpridos
16 presos (11 no DF e 5 em outros estados)
R$ 19 mil em espécie apreendidos
6 veículos apreendidos, avaliados em R$ 500 mil
26 veículos sequestrados
1 imóvel sequestrado em Manaus
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na Investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR), deflagrou, na última quarta-feira (10), a Operação ROTTURA, com o objetivo de combater a corrupção e a atuação de uma célula do crime organizado dentro do Complexo Penitenciário da Papuda.
A operação, que contou com o apoio da Divisão de Operações Especiais da PCDF (DOE) e da Polícia Penal do Distrito Federal (PPDF), foi uma ação coordenada que culminou no cumprimento de um mandado de prisão temporária de um policial penal, suspeito de facilitar a entrada ilegal de objetos e celulares no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário da Papuda e no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão.
A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional. O suspeito é investigado por introduzir materiais proibidos nas celas, colaborar com internos, comprometer a segurança do sistema prisional e planejar a fuga de internos mediante o pagamento de altos valores (150 mil reais por preso).
Além da prisão temporária, que foi efetuada na unidade prisional quando o policial penal deixava o plantão, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão: um na residência do policial penal, em Planaltina de Goiás, e outro em uma residência associada às transações financeiras entre os presos e o suspeito, localizada no Riacho Fundo II/DF. Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que servirão como prova para a continuidade das investigações, incluindo documentos, dispositivos eletrônicos e anotações financeiras. Entre os itens apreendidos na residência do policial penal, foi encontrado um bilhete contendo informações detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas, vinculando o policial penal a uma facção criminosa atuante no Distrito Federal.
O policial penal poderá ser responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva, introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel sem autorização legal em estabelecimento prisional, prevaricação, promoção ou facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integração em organização criminosa.
As investigações contaram com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (NUPRI/MPDFT). A Operação ROTTURA reforça o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Penal do Distrito Federal em manter a ordem e a segurança no sistema prisional, combatendo de forma incisiva a corrupção e as atividades ilícitas.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou na manhã de hoje (24), a Operação Calumniare. A ação visou a repressão a uma facção criminosa de atuação nacional, responsável por vários crimes graves, que vem tentando se estruturar no Distrito Federal há mais de uma década.
A operação, que conta com a participação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e das Polícias Civis dos Estados de Goiás e de Minas Gerais (PCGO e PCMG), tem como objetivo cumprir 15 mandados judiciais de busca e apreensão, concentrando-se em áreas estratégicas como Gama, Santa Maria, Paranoá, Ceilândia, Itapoã, Sobradinho, Planaltina, Luziânia/GO, Planaltina de Goiás/GO e Uberlândia/MG. Além disso, há cinco mandados sendo cumpridos em estabelecimentos prisionais do Distrito Federal, com apoio operacional da Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIP/Seape).
A apuração foi iniciada a partir da análise de provas apreendidas em poder de membros da referida facção criminosa, alvos de outra operação policial, que investigava o direto envolvimento dos envolvidos em crime de homicídio tentado no ano de 2023, no Distrito Federal.
Os dados obtidos, por meio da análise dos objetos apreendidos na referida operação, revelaram que os investigados promoveram, financiaram e integraram uma organização criminosa estruturada e dividida em tarefas, com o objetivo de obter vantagens econômicas por meio de diversas infrações penais, incluindo tráfico de drogas e roubos.
Os relatórios da investigação apontam que a organização criminosa, apesar de ser única, se divide em várias "células", cada uma com autonomia e estrutura própria, com a finalidade de impulsionar controle sobre a massa carcerária e expansão de atividades criminosas fora das prisões. As atividades investigadas incluem tráfico de drogas e armas, e utilização dos lucros ilícitos oriundos desses crimes para contratação de advogados para membros presos e suporte financeiro para as famílias destes durante o período em que estão encarcerados.
“A ação de hoje mobilizou 90 policiais civis do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais e visa alcançar mais elementos de prova contra membros da facção criminosa, identificar novos integrantes, bem como mais uma fase para impedir a estruturação da célula brasiliense”, destaca o coordenador do Decor, delegado Leonardo de Castro.
Assessoria de Comunicação/DGPC
Nossa missão é investigar!
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã dessa quinta-feira (25), a segunda fase da Operação Shot Caller. A ação visou o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e diversos mandados de sequestro judicial de patrimônio para desarticular uma complexa rede de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa responsável por diversos homicídios na capital federal. Os mandados foram cumpridos em Planaltina, Ceilândia e Taguatinga, e em Planaltina de Goiás.
A operação dá continuidade às investigações iniciadas em novembro de 2023, que resultaram na prisão de 18 indivíduos e no cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão.
Nesta segunda fase, a PCDF aprofundou as investigações sobre o envolvimento da facção no tráfico de drogas e, principalmente, na lavagem de dinheiro. A organização criminosa demonstrava alto nível de sofisticação, gerenciando rotas próprias para o transporte de entorpecentes e armamentos diretamente do Paraguai.
As investigações revelaram que 6,5 toneladas de maconha apreendidas em janeiro de 2023 pela Cord/PCDF, em colaboração com a PRF, foram adquiridas por um consórcio organizado pela facção, evidenciando a complexa estrutura da rede criminosa.
Com foco no patrimônio do grupo, a operação visou enfraquecer suas operações financeiras, que contavam com empresas de fachada para lavagem de dinheiro e transporte de drogas e armas.
Uma construtora e uma transportadora em Planaltina-GO, utilizadas para lavagem de dinheiro e aquisição de drogas, tiveram suas contas bancárias bloqueadas. Contas de uma tabacaria e de um supermercado, também usadas como fachada, também foram alvo de bloqueio.
Veículos de luxo e valores em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas ligadas à facção foram apreendidos.
Em caso de condenação, os investigados podem responder por crimes de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro por organização criminosa, com penas que podem ultrapassar 30 anos de reclusão.
A Operação Shot Caller demonstra o compromisso da PCDF no combate à criminalidade organizada e na proteção da sociedade. A ação representa um duro golpe contra a facção criminosa e contribui para a desarticulação de suas atividades ilícitas no Distrito Federal.
Assessoria de Comunicação/DGPC
A Polícia Civil do DF, por meio do trabalho de investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco, subordinada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), nesta quinta-feira (18), a Operação Sinergia Reversa. A ação resultou no cumprimento a dez mandados de busca e apreensão para desmantelar uma rede de fraudes sistemáticas praticadas por funcionários de empresa terceirizada que presta serviço à Neonergia Distribuição Brasília S/A..
Os crimes apurados incluem estelionato eletrônico e inserção de dados falsos em sistema de informações, com manipulações que beneficiaram indevidamente determinados clientes e causaram prejuízos significativos à concessionária.
Os esquemas fraudulentos identificados revelam que os envolvidos transferiram obrigações de dívidas para indivíduos falecidos ou que não possuíam qualquer relação com os débitos originais, resultando em cancelamentos indevidos de dívidas e sérios danos financeiros.
De acordo com as investigações, o modus operandi do grupo criminoso consistia em alterar informações de contas de clientes, sem a devida documentação, o que gerou prejuízos diretos à companhia e danos ao crédito de terceiros.
“A auditoria inicial indicou perda aproximada a R$ 13 milhões em um curto intervalo de tempo. Contudo, com o avanço das investigações, suspeita-se que o montante do prejuízo seja substancialmente maior. Se condenados, os investigados podem receber penas que podem chegar a até 17 anos de reclusão”, destacou o delegado-chefe da Draco/Decor Paulo Francisco Pereira.
Assessoria de Comunicação/DGPC
PCDF, excelência na investigação!
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco),do Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), e apoio da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE), deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a 2ª fase da Operação Reação em Cadeia, que apura a ocorrência de fraudes no concurso público da Polícia Penal do Distrito Federal.
Ao todo, foram expedidos novos 12 mandados de busca e apreensão para cumprimento no Estado de Pernambuco. As ações visam recolher documentos, aparelhos de telefonia celular e outras provas de novos suspeitos.
A ação, que contou com a participação de dezenas de policiais civis do DF e de Pernambuco, é um desdobramento das análises das provas que foram arrecadadas na deflagração da primeira fase da operação, em março de 2023.
As diligências tiveram inívio durante o andamento do concurso, a partir de informações repassadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal — Seape, à Polícia Civil do DF. Os levantamentos realizados indicavam que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.
A operação é mais uma da série de investigações realizadas, desde o ano de 2015, pela PCDF, que apura fraudes na aprovação de candidatos em concursos públicos.
“É importante destacar que nas Operações Panoptes e Magister, deflagradas pela PCDF, foram identificadas , em suas várias fases, fraudes nos concursos públicos do Superior Tribunal de Justiça (STJ); do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF); da Secretaria de Educação do DF (SEEDF); da Secretaria de Saúde do DF (SSDF); da Agência Nacional de Transportes Aquaviários(Antaq) e do Ministério Público da União (MPU)”, ressalta o diretor do Decor, delegado Leonardo de Castro.
De acordo com a Draco/Decor, mais de 70 pessoas já foram indiciadas no decorrer das investigações, dentre elas estão os membros dessa organização criminosa, responsáveis pelas fraudes, além de pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.
Caso seja comprovada a fraude, os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público, com penas que, somadas, chegam a 15 anos de prisão.
Assessoria de Comunicação— Ascom/DGPC
A nossa missão é investigar!
A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a Operação Shot Caller, visando o cumprimento de 57 mandados judiciais com o objetivo de desarticular a atual estrutura de comando e de operações de uma organização criminosa com intensa atuação no Distrito Federal.
De origem local, a facção é considerada responsável por uma série de crimes em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, sobretudo pela prática de crimes violentos em contexto de “guerra” pelo controle de territórios e pontos de traficância de drogas, além de roubos e tráfico de armas de fogo.
Dentro da diretriz da PCDF no incessante combate ao crime organizado, a facção já foi alvo de outras cinco operações policiais pela PCDF nos últimos quatro anos, inclusive a que resultou, em 30 de abril de 2021, na prisão do indivíduo considerado a principal liderança e um dos fundadores do grupo. A prisão ocorreu na cidade de Paranhos/MS, localizada na fronteira com o Paraguai.
Já dando início às diligências relacionadas à ação de hoje, no dia 7 de outubro de 2023, equipe da Draco/Decor, com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, efetuou a prisão de um dos atuais líderes da facção, que estava foragido, em um condomínio de alto padrão em Pirangi, no litoral ao sul de Natal/RN. O alvo já era procurado por duplo homicídio no contexto de vingança pela facção, crimes estes consumados na região de Samambaia/DF.
O objetivo da Operação Shot Caller é realizar a prisão de membros da facção que substituíram esse líder nas ruas, bem como de criminosos responsáveis pelo controle da parte financeira, e, com isso, dar um duro golpe na direção do esvaziamento da organização criminosa.
Na ação de hoje, que contou com a participação de mais de 250 policiais da PCDF, entre agentes, escrivães e delegados, estão sendo cumpridos 22 mandados de prisão cautelar e 35 mandados de busca e apreensão expedidos em desfavor dos investigados. As medidas judiciais foram cumpridas nas regiões do Riacho Fundo II, Santa Maria, Planaltina, Vila Planalto, Ceilândia, Varjão, além de cidades do entorno como Luziânia/GO, Formosa/GO e Planaltina de Goiás. Além disso, foi cumprido um mandado de sequestro de imóvel adquirido com dinheiro ilícito pela facção criminosa.
A Operação contou com o apoio das Divisões Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA) da PCDF, bem como da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), e de Inteligência Penitenciária (DIP/SEAPE) da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE), e das Delegacias Regionais de Formosa e de Luziânia, da PCGO.
Durante as investigações, que contaram durante todo o tempo com a participação do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal (Nupri/MPDFT), foi identificado complexo empreendimento delitivo que envolve ações logísticas de tráfico de drogas e armas de fogo advindos de regiões fronteiriças do país, e mecanismos de lavagem de capitais utilizando contas de terceiros interpostos (laranjas) e outras formas de pagamentos ocultos.
Os investigados poderão responder criminalmente pelos crimes de integrar Organização Criminosa armada, lavagem de capitais, tráfico de drogas e crimes de venda ilegal de armas de fogo.
Resultados:
- Quatro prisões em flagrante por porte de arma de fogo
- Um menor apreendido em flagrante por ato análogo ao crime de tráfico de drogas
- Dezenas de porçõs de maconha e uma balança de precisão
- 14 mandados de prisão cumpridos
- Cinco armas de fogo de diversos calibre apreendidas, sendo três pistolas, um revólver e uma carabina
- 31 mandados de busca e apreensão cumpridos
- R$ 36,8 mil, em espécie, apreendidos
- Um veículo de luxo e um jet-ski
Assessoria de Comunicação/DGPC
PCDF, excelência na investigação.